07/06/10

Winston Churchill

Um optimista vê uma oportunidade em cada calamidade.
Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade.

coisas que quero fazer brevemente.

voltar a escrever,
pintar,
cantar,
desenhar,
emagrecer,
tatuar uma andorinha,
ler cenas que me façam bem,
ser sempre feliz com o meu amor e a minha "amora".
fazer mais surf,
passear mais,
ganhar o euromilhões.
viver em paz,
reciclar mais,
arrumar mais,
andar de patins...

Acerca do Amor - Alberoni.

Para quase todos, a experiência da beleza e da revelação da beleza apenas acontece excepcionalmente ou em certos períodos da vida. É o que sentem os pais de crianças pequenas. Sempre que olham para elas, ficam estupefactos e comovidos pela extraordinária graciosidade dos seus corpos, gestos, olhares. É uma contínua surpresa, uma contínua descoberta da beleza, que se torna necessidade de os abraçar e beijar para ficar com qualquer coisa deles. O mesmo se passa quando estamos apaixonados e observamos, encantados, o rosto, o corpo, o modo de falar e de andar da pessoa amada e ficamos gratos por nos ter sido concedido tão grande dádiva, tão incrível privilégio.
Mas o amor também nos permite ver a beleza do mundo que nos rodeia. Há quem diga que é uma ilusão, que quando estamos apaixonados projectamos no mundo as nossas fantasias, mas eu penso que, pelo contrário, potenciamos as nossas capacidades para ver e ouvir. A mãe que brinca feliz com o filho vê com maior intensidade as cores dos brinquedos, ouve o chilrear dos passarinhos. E quando fazemos uma viagem com a pessoa por quem estamos apaixonados percebemos, qual revelação, a deslumbrante beleza das casas da cidade que visitamos, o encanto dos recifes que se precipitam no mar, o brilho de um pôr do Sol, a sublime poesia de uma catedral ou mosteiro que nunca tínhamos visto. E tudo se multiplica quando comentamos, quando partilhamos esses pensamentos e emoções com o ser amado.
E, quando apreciamos a beleza de uma paisagem ou de uma obra de arte sozinhos, temos uma experiência que se assemelha ao êxtase. Nesse instante, é como se caíssem as barreiras que nos isolam do mundo e a essência do objecto irrompe, apodera-se de nós. É como no amor: quando entramos em contacto directo com a natureza profunda do outro, captamos-lhe a incrível e assombrosa singularidade.
Não devemos maravilhar-nos por o amor nos levar a ver a beleza. Abre os olhos, escancara o coração, põe-nos em contacto directo com a realidade. Dá-se o oposto se estivermos fechados sobre nós mesmos, tristes, cheios de raiva e desconfiados porque, quando o nosso coração está fechado, os nossos olhos também o estão. E até podemos passar em frente das mais belas maravilhas naturais, das mais sublimes obras de arte sem as ver nem sentir.