Hoje passou por mim uma mulher a chorar.
chorava tanto, que tive tanta pena dela que só me apeteceu ir ter com ela e dar-lhe um abraço.
Claro que não o fiz mas passado um bocadinho comecei como já é habito a questionar na minha cabecinha porque raio não o fiz porque não fui abraçar aquela mulher?
Era tão simples faze-lo nem tinha que falar sequer, só tinha que estender os braços e dar-lhe um abraço.
Não o fiz e sei porquê.
Porque não estamos preparados para um acto destes, as pessoas estão prontas a ouvir reclamações, estão prontas a entrar em discussões pelas estupidezes mais simples, como o lugar num transporte publico, ou o taxi ou a fila para um café, parece que para as coisas más todos estamos preparados, para refilar para ouvir refilar. Mas se alguém sorri, se alguém diz bom dia, se alguém se digna a ceder um abraço a alguém que dele necessite, as pessoas espantam-se, a pessoa vai parar concerteza de chorar de se sentir triste por momentos, mas só pelo espanto.
A nossa forma de ser, a nossa sociedade não está preparada para estes actos.
Por isto um dia há muitos anos, houve UM que curou, que amou, que salvou, que consolou, que alimentou, que abraçou que sorriu e que por todos esses actos foi crucificado, mas esse UM, não era UM qualquer ELE era o TAL o Alfa e o Omega o Principio e o Fim e NELE todas as coisas que são mortas renascem tudo se faz novo, por ser O TAL nunca se importou com aquilo que os outros pensavam ELE apenas sentia no seu coração a dor dos outros e sabia o que fazer para anular essa dor, às vezes é uma palavra, outras vezes é um sorriso, um abraço uma mão amiga, as vezes é um prato de sopa ou um agasalho. Quem me dera também agir sem medos, e assim conseguir perceber o coração e necessidades de alguns.
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